segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cuidados a ter aquando da utilização dos espaços balneares

aquando da utilização de espaços balneares tenha em cuidado os escaldões




uma época em que se salientam mais os perigos do Sol que os próprios benefícios (característica inversa de "outros tempos" em que não havia preocupação com o decréscimo da camada protectora da Terra - ozono - em relação aos raios ultravioletas), nunca é de mais alertar para os cuidados que ao longo do ano, mas especialmente durante a época balnear, devem ser uma constante.

Os pais e educadores têm uma tarefa acrescida no já extenso rol de tarefas relacionadas com filhos: a protecção da pele sensível das crianças quando expostas directamente à luz solar. A fim de as proteger de patologias dermatológicas (que vão do simples escaldão ao cancro de pele), de envelhecimento cutâneo prematuro e de reacções de fotossensibilidade na idade adulta importa começar bem cedo esta luta contra os inimigos da pele.


Durante a época balnear, a protecção passa por aplicação de protector solar, não exposição entre as 11 e as 16 horas, uso de chapéus, de preferência com abas ou palas, uso de roupa de algodão e sombra sempre que possível. Estes hábitos devem ser incutidos desde o início na vivência da criança e nada melhor que o exemplo transmitido pelos pais. Devem ser estes os primeiros a repetir acções que demonstrem à criança a importância de determinados cuidados. Dialogar, alertando e explicando os perigos do sol, também pode ser uma estratégia a adoptar. Mas porque nem sempre é fácil mobilizar a paciência ou o entendimento das crianças, a firmeza e constância dos pais aquando da colocação de protectores solares, chapéu e da proibição de exposição nas horas mais nocivas não deve ser quebrada.

Ao contrário do que é comum pensar-se, até as peles mais morenas necessitam de ser protegidas. E nem só na praia ou na piscina é obrigatório o uso de protector: a sua utilização deve ser um comportamento a adoptar sempre que se realizem actividades ao ar livre. A atenção deve ser redobrada nos dias nublados, em que o calor não se faz sentir tão intensamente mas os efeitos dos raios ultravioletas continuam presentes.

Existem idades em que é mais adequado iniciar as exposições directas ao Sol.
O Ministério da Saúde aconselha que as crianças até um ano de idade não recebam luz directa do sol. Para alguns dermatologistas é preferível que as crianças até quatro anos vistam sempre uma t-shirt. Quanto ao uso de protector, a recomendação do Ministério vai para o uso do mesmo apenas a partir dos seis meses de idade sob pena de se correrem riscos de toxicidade. A partir dessa idade o pediatra deverá aconselhar o tipo de protector e o factor de protecção mais adequados para a criança.

Os protectores devem ser aplicados cerca de 20 a 30 minutos antes da exposição solar e renovados de duas em duas horas. Ainda que se utilizem protectores resistentes à água a aplicação deve repetir-se após a criança tomar banho. Se houver muita transpiração, por exemplo após praticar um desporto, é igualmente conveniente o reforço de protector solar.

Paralelamente, podem ter-se outros cuidados que poderão reforçar o grau de protecção oferecido pelos hábitos anteriormente referidos, nomeadamente a alimentação rica em alimentos da época, fruta e legumes frescos, abundância de líquidos e refeições ligeiras evitando os fritos e alimentos pesados. Protegidas desta forma, as crianças poderão usufruir de todas as vantagens dos raios solares que ajudam na síntese de vitamina" D", protagonista na prevenção do raquitismo e da osteoporose, e favorecem a absorção do cálcio que fortalece os ossos.
Para além de ser um óptimo "remédio" é considerado também um estimulante natural e gratuito da boa disposição!
O sol dá-nos energia e muita alegria. Sabe bem passear nas ruas e parques, aproveitando o dia e o bom tempo!
Mas há que ter cuidado com a exposição do nosso corpo aos raios solares, porque alguns deles são nocivos.
Quem deve ter mais cuidado com o sol? Os bebés, as crianças, as mulheres grávidas, os idosos e as pessoas de olhos e pele clara, ou com antecedentes familiares de cancro de pele.


O saco de praia

O teu saco deve ter sempre os seguintes objectos:

  • Boné ou chapéu de abas largas
  • Óculos de sol para filtrar os raios UVA e UVB (raios infra-vermelhos e ultra violetas)
  • Uma t-shirt
  • Calcões ou fato de banho
  • Creme solar de protecção para UVA e UVB, índice 50 (pelo menos)
  • Uma garrafa de água
Atenção especial para crianças com menos de três anos
O creme de protecção, para estas idades, deve ser de protecção total e deve levar-se ainda um guarda sol e um vaporizador de água.







O que fazer quando estamos na praia:

  • As nossa primeiras idas à praia devem ser curtas, sendo progressivamente alongadas. Mas tem atenção: nunca estejas muitas horas seguidas ao sol e evita-o no período entre as 11 e as 16 horas.
  • O creme protector deve ser aplicado meia hora antes de ir para a praia, devendo-se repetir a sua aplicação de duas em duas horas, ou sempre que tomamos banho.
  • Alguns medicamentos, perfumes e desodorizantes em contacto com os raios solares podem causar alergias. Se tal te acontecer, fala com os teus pais.
  • Protege os sinais da pele com um creme e vigia a sua evolução. Caso observes alterações, informa os teus pais e consulta um dermatologista.
  • Cuidado com o uso dos bronzeadores, pois podem agravar os efeitos nocivos do sol.
  • Mesmo quando já estiveres bronzeado, deves continuar a proteger sempre a pele.
  • O guarda-sol diminui a intensidade das radiações solares, mas não protege integralmente.

E mais três conselhos:

  • Os bebés e crianças com menos de três anos devem estar sempre à sombra, proteger a pele com creme de protecção total, vestir uma t-shirt e usar chapéu na cabeça.
  • No carro, os teus pais devem equipar os vidros com telas protectoras e evitar viagens nos períodos de maior calor.
  • Nunca te esqueças, nos dias de muito calor, bebe muita água para não desidratares
Image Hosted by ImageShack.uscomo pode ver estas pessoas não estão protegidas como deviam e assim estão a apanhar com a luz solar(estão a apanhar escaldões)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bandeira Azul

Bandeira Azul
                                                      
 A bandeira azul começou a ser atribuída em 1987, no Ano Europeu do Ambiente com o apoio da União Europeia. Nesse ano, foram distinguidas 244 praias e 208 marinas de 10 países europeus.
Desde então, o número de praias galardoadas tem aumentado de ano para ano e envolvendo outros países. Em 2001, o âmbito da bandeira azul deixou de ser apenas europeu e passou a ser global, contando com países como África do Sul, Canadá, Nova Zelândia, entre outros.
Portugal vai ter a bandeira azul hasteada em 271 praias portuguesas, um número recorde nos 25 anos de existência da Associação Bandeira Azul da Europa.
Este ano há a registar a entrada de 12 novas praias, de 28 regressos e de 10 praias que deixaram de ter a bandeira azul.
O Algarve continua a ser a zona com mais bandeiras azuis (74), seguida da região Norte (63), do Tejo (45), do Alentejo (22) e do Centro (18).
A região autónoma dos Açores foi contemplada com 33 bandeiras azuis e a da Madeira com 14.
Portugal é um dos países que ostenta mais bandeiras azuis em todo o mundo, resultado do investimento realizado pelo governo e autarquias na manutenção e melhoria das condições das praias. Em 1987 apenas setenta e uma praias portuguesas ostentavam a bandeira azul, em 2004 cerca de cento e sessenta e cinco praias foram galardoadas com a bandeira azul
 A bandeira azul é uma distinção atribuída anualmente pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE) a praias (marítimas e fluviais) e marinas que cumpram um conjunto de requisitos de qualidade ambiental, segurança, bem-estar, infra-estruturas de apoio, informação aos utentes e sensibilização ambiental. As praias e marinas distinguidas ficam autorizadas a ostentar a bandeira oferecida pela FEE durante a época balnear. Pode, portanto, ser considerada um símbolo de garantia de qualidade de uma praia ou marina.

  •      CRITÉRIOS
Os critérios de atribuição da bandeira azul incluem diversos parâmetros em categorias como:
  • qualidade da água,
  • informação e educação ambiental,
  • conservação do meio-ambiente local,
  • segurança, serviços e infra-estruturas de apoio
Apesar dos critérios terem evoluído de ano para ano, tornando-se cada vez mais exigentes, o número de praias e marinas distinguidas não tem parado de aumentar.
Em primeira instância um júri nacional aprova uma lista de praias e portos que obedeçam aos critérios e que se candidatem. Depois as candidaturas são enviadas e submetidas, a um júri internacional, composto por elementos da FEE e de um representante da Comissão Europeia
  • BANDEIRA AZUL EM PORTUGAL
 .Portugal é um dos países que ostenta mais bandeiras azuis em todo o mundo, resultado do investimento realizado pelo governo e autarquias na manutenção e melhoria das condições das praias.
Em 1987 apenas setenta e uma praias portuguesas ostentavam a bandeira azul, em 2004 cerca de cento e sessenta e cinco praias foram galardoadas com a bandeira azul. A tabela seguinte mostra a evolução do número de bandeiras azuis atribuídas a Portugal por regiões.
Este ano Portugal detém o 2º lugar do país com mais bandeiras azuis, perdendo apenas para a Espanha. Só a região do Algarve detém 55 bandeiras azuis
Ano Praias Marinas TOTAL
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira TOTAL
1987 6 4 22 6 33 0 0 71 1 72
1988 14 11 10 3 27 3 0 68 3 71
1989 18 13 21 10 32 11 2 107 3 110
1990 10 13 20 10 37 10 1 101 2 103
1991 8 14 21 5 34 12 2 96 2 98
1992 5 14 13 7 0 11 0 50 1 51
1993 9 13 19 5 42 12 2 102 1 103
1994 9 14 16 6 45 1 5 96 0 96
1995 9 13 17 4 46 18 4 111 3 114
1996 11 11 25 6 40 18 3 114 4 118
1997 11 10 22 4 43 24 8 123 3 126
1998 7 13 19 2 41 23 7 112 4 116
1999 8 12 20 3 43 20 9 115 5 120
2000 11 12 31 5 44 27 9 136 5 141
2001 11 12 24 4 42 24 15 127 7 134
2002 22 10 29 7 45 17 14 144 5 149
2003 34 9 29 9 47 26 15 169 8 177
2004 35 8 34 12 45 19 12 165 8 173
2005 32 14 45 13 48 25 14 191 11 202
2006 35 17 48 12 55 26 15 208 11 219
2007 33 19 30 12 47 22 16 179 12 191
2008 37 19 34 17 48 23 15 193 16 209
2010 56 19 30 23 69 28 16 240 14 254
2011 63 18 45 22 74 33 14 271 14 285
 
BANDEIRA AZUL EM PORTUGAL:
  • NORTE
Caminha: Caminha, Moledo, Vila Praia de Âncora
Viana do Castelo: Afife, Arda, Paço, Carreço, Norte, Cabedelo, Amorosa, Castelo de Neiva
Esposende: Suave Mar, Marinhas Cepães, Fão-Ofir, Apúlia,
Matosinhos: Funtão, Angeiras Sul, Pedras Brancas, Pedras do Corgo, Agudela, Quebrada, Marreco, Matosinhos, Memória, Cabo do Mundo, Aterro, Azul, Senhora - Boa Nova, Leça da Palmeira
  • Porto: Homem do Leme, Gondarém, Foz
Vila Nova de Gaia: Lavadores, Salgueiros, Canide Norte, Canide Sul, Marbelo, Madalena Norte, Madalena Sul, Valadares Norte, Valadares Sul, Dunas Mar, Francelos, Francemar, Sãozinha, Senhor da Pedra, Miramar, Mar e Sol, Aguda, Granja
Espinho: Frente Azul, Espinho-Baía, Espinho Rua 37, Silvalde, Paramos

Macedo de Cavaleiros: Fraga da Pegada - Albufeira do Azibo, Ribeira - Albufeira do Azibo
  • Vila do Conde: Frente Urbana Norte, Frente Urbana Sul, Mindelo, Vila Chã, Labruge.
Freixo de Espada à Cinta: Rio Douro - Congida 
CENTRO
Ovar: Esmoriz, Cortegaça, Furadouro
Sever do Vouga: Quinta do Barco